Cachoeira do Abade em Pirenópolis: um passeio para todas idades

por | maio 29, 2024

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A cachoeira do Abade é uma das muitas atrações naturais em Pirenópolis, essa cidade super charmosa no coração do cerrado e que fica a apenas 150km de Brasília e 130km de Goiânia. Quem mora nessas cidades provavelmente já visitou Piri. E se ainda não visitou, continue lendo pra ver que não faltam motivos para aproveitar!

Já falamos aqui sobre o sensacional brunch da Fazenda Vagafogo e de opções de pousadas, além de cachoeiras como a Usina Velha e a Santa Maria. Nesse post, compartilhamos nossa experiência na Reserva do Abade e, especialmente, em suas duas trilhas e na cachoeira que leva o seu nome (lá no final do post vamos passar os preços, horários de funcionamento etc).

Vista aérea da cachoeira do Abade Cachoeira do Abade vista de cima.

Bruna e Marcos na cachoeira do Abade Vantagens de chegar cedo: só nós dois na cachoeira.

 

A cachoeira do Abade fica a apenas 15km do centro de Pirenópolis (boa parte em estrada de terra)

Chegar na Reserva do Abade demora de 30 a 40 minutos de carro, dependendo de onde você estiver hospedado. Parte do percurso (cerca de 9 km) é feito em uma estrada de terra que, se não é tão lisinha, também não é nenhuma pedreira. Fomos em um carro compacto e, tirando a poeira, não tivemos problema algum.

Entrada da Reserva do Abade. Entrada da Reserva do Abade.

 

Duas trilhas, seis mirantes e seis cachoeiras, incluindo a cachoeira do Abade

A trilha do Abade

Lá na Reserva do Abade existem duas trilhas. A menor chama Trilha do Abade e te leva – como você deve imaginar! – até a cachoeira do Abade. Essa é a principal e a cachoeira mais bonita da Reserva.

O caminho é bem tranquilo, já que tem apenas 500 metros de distância e um declive bem suave. Além disso, o terreno é todo calçado e, por isso, daria pra fazer até levando um carrinho de criança. Nessa ocasião, fomos sem nossos filhos, mas ficamos com a impressão de que seria possível levá-los nessa primeira trilha sem problemas.

Vista aérea da cachoeira do Abade, dentro da Reserva do Abade, em Pirenópolis Cachoeira do Abade vista de cima.

Como falamos, ela leva à cachoeira do Abade, que é uma delícia! Ela tem 22 metros de queda e uma faixa de areia grande, que também é super agradável.

Como em qualquer cachoeira, a água é um pouco fria. Mas nada que te impeça de aproveitar.

A mesma trilha também te leva à cachoeira do Cânion, que é linda, porém não é tão amigável para crianças. 

Bruna na cachoeira do Abade, dentro da Reserva do Abade, em Pirenópolis Bruna na cachoeira.

Marcos ao lado da cachoeira do Abade, dentro da Reserva do Abade, em Pirenópolis
Eu do lado da cachoeira. Tava muito frio!

A trilha do Vale

A outra trilha, de 2,5km de distância, é chamada Trilha do Vale e já é um pouco mais puxada, com mais declives e um terreno menos amigável. Nela, já não achamos que daria para levar crianças muito pequenas, isso porque não é toda calçada e alguns trechos são muito íngremes e irregulares. Carrinho de bebê, nem pensar!

No caminho, você passa por quatro cachoeiras, um aquário natural, seis mirantes e uma ponte suspensa muito legal, a ponte da Tremedeira. Vendo os vídeos dá pra entender o motivo do nome, rsrs.

Bruna e Marcos na trilha do Vale

 Bruna na Trilha do Vale.
Bruna na Trilha do Vale, na reserva do Abade.

Vista aérea da Trilha do Vale, dentro da Reserva do Abade, em Pirenópolis Vista aérea da Trilha do Vale.

Ao final dessa trilha, também é possível chegar na cachoeira do Abade. Ou seja, no final das contas, vale a pena fazer ambas.

 

Ponte da Tremedeira, uma atração à parte dessa cachoeira em Pirenópolis

A ponte da tremedeira tem 25 metros de altura e 50 metros de comprimento. Ela fica suspensa sobre um vale onde corre o rio das Almas. Atravessar a ponte foi a parte mais legal dessa trilha. Não é perigoso nem nada, mas é emocionante.

A desvantagem é que, por ser uma travessia controlada, onde só podem passar algumas pessoas de cada vez, acaba formando uma fila dependendo da hora em que você chega. Não é nada que vá te desanimar de conhecer, mas algo que você deve ter em mente, especialmente porque pode ter que ficar esperando no sol. 

Na foto abaixo, dá pra ver as pessoas esperando na escada de acesso à ponte (embaixo e à direita na foto).

Vista aérea da ponte da Tremedeira. Ponte da Tremedeira vista de cima.

Vista aérea da ponte da Tremedeira, em Pirenópolis Nós dois depois de termos atravessado a ponte da Tremedeira.

Vista aérea da ponte da Tremedeira em Pirenópolis Pessoas atravessando a ponte da Tremedeira, na reserva do Abade.

Boa estrutura na cachoeira do Abade

A Reserva do Abade tem uma ótima estrutura, que inclui recepção, estacionamento amplo, banheiros, restaurante e parquinho. Sinceramente, não sentimos falta de nada. 

Lembre-se de que você precisa comprar os ingressos com antecedência. Portanto, não vá sem checar a disponibilidade previamente porque, geralmente, os ingressos acabam alguns dias antes.

Bruna e Marcos em frente à cachoeira
Nós dois na cachoeira do Abade.

Bruna em um mirante na Reserva do Abade, em Pirenópolis Bruna em um dos mirantes da Reserva.

 

Fique atento à previsão do tempo em Pirenópolis

A cachoeira do Abade não é a mesma durante o ano todo: na época da seca, que vai de maio/junho até setembro/outubro, a queda d’água vai ficando cada vez mais fraca e o poço, cada vez menor. Por outro lado, a faixa de areia aumenta. Quando vêm as chuvas a partir do final do ano, acontece o contrário.

Além disso, é muito mais agradável visitá-la num dia ensolarado. Para garantir isso, fique sempre de olho na previsão do tempo

Uma dica importante é ir cedo à cachoeira do Abade

Deixamos essa dica por último, mas talvez seja o ponto que achamos mais importante: nossa experiência foi muito melhor porque optamos por ir cedinho. A Reserva abre às 9hs, chegamos lá às 9:30 e fomos o segundo carro a estacionar. Ao invés de fazer a trilha maior primeiro – como a maioria faz -, decidimos ir inicialmente na cachoeira do Abade para depois conhecer todo o resto.

Sabe qual foi o resultado? Ficamos 40 minutos só nós dois na cachoeira (e os salva-vidas), o que foi ótimo! Nadamos, fotografamos e até subimos o drone sem receio de incomodar ninguém.

Só quando saímos da cachoeira é que as primeiras pessoas começaram a chegar lá.

Mais tarde, depois de fazer a Trilha do Vale, que é a maior delas, decidimos passar de novo na cachoeira do Abade só para ver como estava o movimento. Eram umas 13hs e havia pelo menos umas 70 pessoas no local. Ou seja, não temos dúvida nenhuma de que aproveitar a cachoeira sozinhos foi muito mais legal!

Reserva e cachoeira do Abade: informações adicionais

Site: https://www.cachoeiradoabade.com.br/ 

Preços:

Durante a semana: R$60,00 (adultos), R$30 (crianças de 6 a 12 anos, idosos de 60 a 69 anos), grátis para os demais.

Fim de semana: R$70,00 (adultos), R$35 (crianças de 6 a 12 anos, idosos de 60 a 69 anos), grátis para os demais.

Horário de funcionamento: 9 às 16hs

Instagram: www.instagram.com/cachoeiradoabade_

Pedras e a cachoeira do Landi em Pirenópolis
Cachoeira do Landi.

Bruna na Trilha do Vale. Bruna na Trilha do Vale.

Vista de um dos mirantes na Trilha do Vale. Cerrado verde e lindo na reserva do Abade.

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