Após muitos meses em casa, trabalhando em home office, cozinhando, limpando, cuidando de criança full time, e depois de receber nosso filhinho mais novo nesse mundo, decidimos nos dar um descanso e arriscamos uma viajar na pandemia com as crianças. Seria um viagem curtinha pelo Brasil. Fomos para o Grande Hotel São Pedro e, para chegar lá, pegamos um voo de Brasília para Viracopos.

Apesar de ser um trajeto curto, várias coisas nos preocupavam: aeroportos e aviões cheios, ambientes fechados, uma criança de 2 anos que quer pegar em tudo (e estava demonstrando ter medo do avião)… enfim, estávamos com medo e fomos com medo mesmo.

Check in e embarque para viajar na pandemia

O aeroporto em Brasília estava MUITO cheio, o que nos deixou assustados. Mas os meninos ficaram super bem no carrinho, sem grandes complicações. O check-in foi rápido, pegamos as etiquetas para despachar o carrinho na porta do avião e ainda nos ofereceram despachar nossas bagagens de mão como cortesia. Tivemos que pegar o ônibus – que estava lotado – para embarcar (saudades do finger), e a logística com carrinho e com os meninos foi meio difícil. Quando chegamos ao avião, Martin ficou um pouco assustado com o barulho da turbina e foi meio difícil para consolar, segurar os dois filohs no colo enquanto o Marcos desmontava o carrinho e entregava para o funcionário da empresa aérea. 

Saguão no aeroporto de Brasília.

Crianças encantadas com os caminhões, carrinhos e aviões.

Onibus no aeroporto de Brasília.

O vôo

Durante o voo, até que foi tudo tranquilo… todos de máscara o tempo todo (menos as crianças), conseguimos entreter o Martin com alguns recursos (falo mais abaixo). Benjamin mamou na decolagem e depois ficou sossegado no colo. Durante a pandemia, as companhias não estão fazendo serviço de bordo, mas algumas entregam snacks na saída, e durante o voo distribuem sachês de álcool gel.

Bruna, Tin e Ben no avião.

Livrinho (super legal) que compramos para explicar como seria a viagem para o Martin.

Todos dentro do avião.

Entretenimento para os pequenos ao viajar na pandemia

O voo durou 1h30 mais ou menos. Para passar o tempo, levei alguns livrinhos novos (bem baratinhos, só o fator novidade já é algo que desperta a atenção), lanchinhos (frutas, pic me, biscoitinhos, castanhas) e vídeos que o Martin gosta de assistir salvos no iPad. Em casa, costumamos limitar bastante o tempo de tela, mas em viagens a coisa muda de figura, ainda mais em tempos de pandemia. Então, para garantir que ele ficasse quietinho sem mexer em tudo, chamei nosso amigo Bita e todos ficaram felizes.

O bom e velho desenho salvando o dia.

A volta

O aeroporto de Viracopos estava bem vazio, o que nos deixou mais tranquilos para viajar na pandemia de volta para casa. De lá, pegamos o transfer para o hotel, que amamos demais. Quando chegou a hora de voltar, o voo não foi tão tranquilo… atrasou bastante, estava muito cheio, era hora de dormir dos meninos e estavam os dois estressados e chorando muito. Foi mais complicadinho, mas deu tudo certo. Chegamos em segurança e o mais importante: COVID free.

Conclusão: vale a pena viajar na pandemia?

Essa é uma pergunta que cada um tem que responder por si, após calcular os riscos. Afinal, nesse momento, isso é tudo que podemos fazer. Nós optamos por viajar numa época em que os números estavam melhorando, era um vôo curto e estávamos indo para um local bem seguro (muita área aberta, muita limpeza e muitos protocolos). Então achamos que valia a pena. Tem gente que não se importa com nada disso e tem gente que prefere ser ainda mais cauteloso… cada um tem que pesar os prós e contras e decidir quais riscos está disposto a assumir.