Roteiro Islândia em Outubro: nosso relato completo

por | fev 22, 2021

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Nós já queríamos fazer uma viagem à Islândia pra conhecer esse país há alguns anos. Por sermos apaixonados por fotografia também, sabíamos que seria uma experiência muito especial e não nos desapontamos! Nesse roteiro para a Islândia, vamos falar um pouco do dia a dia e do que mais gostamos na nossa viagem em outubro. Se ainda não leu, vale a pena passar lá no post de dicas gerais sobre o país

Nessa viagem, que fizemos em 2014, optamos por visitar em outubro. Como tínhamos muita vontade de ver a Aurora Boreal, levamos em consideração, entre outros fatores:

  1. as temperaturas e duração dos dias;
  2. a quantidade de chuva e neve;
  3. escolher um mês com maior probabilidade de observá-la, com menor quantidade média de dias nublados (porque só é possível ver o fenômeno com o céu limpo);
  4. um período com lua nova (para que a luz da lua cheia não atrapalhasse a visão).

Voamos com a Icelandair a partir de Glasgow, na Escócia.

 

14/10 – o roteiro na Islândia começa conhecendo Reykjavik

O primeiro dia começou meio tarde, chegamos em Reykjavik depois das 15hs. Até pegar as malas, alugar o carro, dirigir pro centro e fazer check-in no hotel, já era quase noite. Aproveitamos para esticar as pernas e andar um pouco pelo centro. Conhecemos o Sun Voyager, a escultura viking; passamos na frente do centro de convenções Harpa e experimentamos o famoso cachorro-quente islandês do Baejarins Beztu Pylsur.

Nesse primeiro dia, ficamos hospedados no 4th Floor Hotel. O bom foi ter sido barato, mas era um hotel simples demais. Se a gente achasse outras opções por preços semelhantes, não repetiríamos a estadia lá.

 
Comendo cachorro quente e em frente à escultura Sun Voyager.

15/10 – Subindo para Akureyri 

Queríamos colocar o pé na estrada cedo, já que dirigiríamos 400km para o norte do país, com destino a Akureyri. Normalmente, dá pra fazer 400km em umas 4 horas, mas não na Islândia. Além do baixo limite de velocidade – 90km/h na estrada -, a gente faria muitas paradas durante o caminho.

Antes de sair, decidimos comprar um chip de celular, e aí precisamos esperar o shopping abrir. Pegamos um dos mais baratos na operadora Síminn e valeu muito a pena! Usamos muito para acessar os mapas e internet durante o caminho.

 

Cachoeira Hraunfossar, cratera Grabrok e muitas paradas no caminho nesse roteiro na Islândia 

Fomos muito otimistas no planejamento… a ideia era visitar a cachoeira, a cratera, as termais de Deildartunguhver e o fiorde Skagafjörður. Na prática, precisamos cortar esses dois últimos por falta de tempo. É simplesmente impossível andar 400km na Islândia em menos de um dia inteiro porque você acaba parando um monte de vezes!

Cratera Grabrok.

 
Estrada na Islândia.

 
Nós na Islândia.

Cachoeira Hraunfossar.

Eu na cratera Grabrok.

Bruna na cratera Grabrok.

A cachoeira é uma das centenas que existem na Islândia e uma das mais diferentes: ela é super extensa e parece sair de dentro das rochas! Além disso, o azul intenso das águas é lindo. Para chegar na cachoeira, é necessário fazer um desvio no caminho, mas achamos que vale a pena.

De lá, seguimos para o norte. No caminho, paramos para subir a cratera Grabrok. Nós dois éramos as únicas pessoas lá naquele momento e isso destaca uma das coisas que eu gostei no país: a sensação de paz e contato com a natureza. É muito diferente explorar essas belezas naturais sozinho, em comparação a um local lotado. Há menos pressa e mais oportunidade para admiração e reflexão.

Ficamos hospedados no Icelandair Hotel Akureyri. Nada luxuoso, mas gostamos de lá. Na época, foi um preço bem honesto. Considere essa opção no seu roteiro para a Islândia.

16/10 – Poucos quilômetros, dia cheio nesse dia do nosso roteiro na Islândia

O dia começou com uma visita externa à catedral de Akureyri. Como dá pra perceber, as igrejas luteranas da Islândia têm um estilo bem diferente das católicas que costumamos ver em outros países europeus. 

Depois, dirigimos até Godafoss para um dos pontos altos da viagem. A “cachoeira dos deuses” não é a maior, a mais alta ou mais intensa, é apenas linda! As rochas no meio dividem a queda d’água em três níveis. Ela também é larga e pode ser vista de algumas posições diferentes: dependendo do ponto de vista, a cachoeira tem uma aparência distinta. 

Longa exposição na cachoeira Godafoss.

Cachoeira Godafoss.

Em seguida, descemos em direção ao Lago Myvatn. De lá, fomos para o Namaskard Pass, um lugar até difícil de explicar: por ser uma área com altíssima atividade geotermal, sai fumaça de tudo que é canto! O ponto alto é uma área em que a água borbulha do chão cheio de lama. E novamente, muita fumaça e enxofre. O cheiro é forte, mas não é insuportável. Namaskard Pass.

Eu num monte próximo ao Namaskard Pass.

Nosso carro no Namaskard Pass. Uma paisagem de outro planeta!

No finzinho do dia, ainda deu tempo de visitar o vulcão Krafla, que fica perto do Namaskard Pass. Já estava quase escuro, então aproveitamos tanto. Mas foi uma vista bem bonita e, novamente, tivemos o lugar só pra nós dois! Buna não animou muito de ficar no frio, rsrs, mas foi legal!

Nós no Vulcão Krafla.

Águas termais na hospedagem: algo que adoramos nesse roteiro na Islândia

A hospedagem foi na Guesthouse Storu Laugar, cujos donos eram super simpáticos, e ainda tinha uma piscina externa que aproveita as águas termais do local. Super interessante e muito, muito quente! Depois de uma meia hora na piscina (e um frio de 0ºC fora), tivemos que sair porque nossa pressão estava baixando. 

Guesthouse Storu Laugar.

 

17/10 – Passeio de baleia sem baleia, Dettifoss e rumo ao leste

Husavik é considerado um paraíso para quem quer ver baleias em seu habitat natural. É um dos melhores lugares do mundo para Whale Watching, e uma das razões para termos decidido ir ao norte (junto com a maior possibilidade de ver a Aurora Boreal). Não dá para faltar em um roteiro na Islândia.

Acordamos animados! Ver as dezenas de baleias (o “dezenas” foi por nossa conta, rsrs. Para você ver o otimismo do casal!) seria uma experiência inesquecível. 

Nosso roteiro na Islândia inclui baleias tímidas e Aurora  Boreal preguiçosa…

E o passeio foi muito legal! Navegar no norte da Islândia com aquela paisagem foi uma experiência ótima… mas sem baleias. Nenhumazinha! Nem um golfinho se fingindo de jubarte, nadica. Ficamos um pouco desapontados, mas sabíamos que não era uma garantia. Ainda assim, gostamos bastante (e em 2017, finalmente, vimos as baleias! Vamos falar mais sobre isso em outra postagem).

 
Passeio para whale watching.

E a Aurora Boreal? Nadinha também… achamos que essa seria a melhor oportunidade para vermos, e a esperança diminuía um pouquinho a cada dia…

Depois do Whale Watching sem baleias, nosso roteiro na Islândia continuou rumo ao ponto mais ao norte da nossa viagem no país. Claro que paramos pra tirar umas fotos! 

Nosso carro em um dos pontos mais ao norte no nosso roteiro da Islândia.

Bruna em um dos pontos mais ao Norte da Islândia. Paisagem espetacular!

O dia seria longo, então não dava pra perder muito tempo. De lá, contimuamos o nosso roteiro na Islândia e partimos pro cânion Asbyrgi. Nossa expectativa era passar mais tempo, mas não achamos tão interessante. Então, rumo à Dettifoss, a cachoeira com maior volume de água da Europa. Nessa hora, é importante ter uma certa perspectiva: perto das cataratas do Iguaçu, é pequena. Mas não deixa de ser impressionante. Ao redor, muitas rochas de basalto, o que torna o ambiente bem diferente, nem parece que estamos na Terra! Dá pra ver a Dettifoss de dois ângulos diferentes, o que só descobrimos em 2017. 

 
Nosso carro em frente ao Cânion Asbyrgi / eu na cachoeira Dettifoss.

 Longa exposição da Cachoeira Dettifoss.

Bruna próxima à cachoeira Dettifoss.

A hospedagem no leste do país foi um dos pontos altos do nosso roteiro na Islândia

Finalmente, iríamos pro Leste. Lá, a única parada seria o hotel em Seyðisfjörður. E que hotel! Na verdade, era uma casa inteira pra gente, meio isolada de tudo, maravilhosa! Essa parte do país é muito menos populosa, então é tudo meio isolado mesmo. Lá, nos sentimos menos turistas e mais habitantes porque tínhamos uma casa e um quintal enorme só pra gente. 🙂

Falando nisso, dormimos na Langahlid Cottages & Hot Tubs, que foi disparada a melhor hospedagem dessa viagem à Islândia! Uma casa de madeira linda e espaçosa só pra gente, banheira externa aquecida e decoração super charmosa! 

 
 
Hospedagem Langahlid Cottages & Hot Tubs.

18/10 – Stöðvarfjörður, Jökulsárlón e Aurora Boreal (finalmente!)

Essa parte do roteiro na Islândia teve estradas mais longas e menos pontos de parada, o que foi bom também. As paisagens já valem a viagem. Volta e meia, parávamos em algum ponto dos vários fiordes da região, ou apenas para interagir com os animais. No Leste, vimos muitos carneiros.

  Carneiros na Islândia.

Outro ponto alto da viagem à Islândia foi a lagoa glacial de Jokulsarlon. Ela é formada a partir de uma geleira, que volta e meia solta grandes pedras de gelo que ficam flutuando na lagoa enquanto seguem rumo ao mar, um espetáculo que você não encontrará em nenhum outro lugar do mundo! Passamos um bom tempo explorando o local. Se você quiser, é possível ainda comprar passeios de barco para navegar na lagoa. 

Lagoa glacial de Jokulsarlon.

Bruna fotografando a lagoa glacial de Jokulsarlon.

Casal na lagoa glacial de Jokulsarlon.

A hospedagem foi no Fosshotel Nupar, que fica no meio do nada e tem vistas espetaculares (pra variar, né). Um hotel meio diferente, formado por uns contêineres. Foi bem bacana!

E antes tarde do que nunca… a Aurora Boreal! 

Lá pelas 22hs, meu app de alerta de Auroras começou a apitar…

“Opa!”

Estava bem frio e nós já preparados pra dormir após um dia cansativo de viagens… o primeiro pensamento que vem à cabeça é “ah, deixa pra outro dia…”, até porque sair do quarto não é uma operação super simples: bota roupa de baixo, calça, camisa de lã, fleece, casaco, gorro, luva, cachecol, meia quente, bota… não se engane, dá um trabalho! 

Mas a melhor coisa que fizemos foi ignorar esse pensamento (falamos sobre encarar esses desconfortos nesse post)! Esses momentos únicos precisam ser aproveitados: dão trabalho por um dia e memórias pro resto da vida. 

Enfim, depois do processo de nos prepararmos pra sair no frio, a recompensa! Lá estava ela, linda e imponente, mesmo entre algumas poucas nuvens. Um momento mais do que especial, inesquecível, memorável. Ficamos lá fora no frio até a Aurora falar “pronto, já deu” e se esconder de novo. Ao todo, foram cerca de duas horas de risadas sem motivo, olhos vidrados e fotos. E como eu falei, memórias pro resto da vida. 🙂

Aurora Boreal na Islândia, próxima ao Fosshotel Nupar.

19/10 – Caminhada na geleira de Svínafellsjökull, cânion Fjaðrárgljúfur, chegada em Vik 

Reservamos um passeio na geleira de Svínafellsjökull com a Mountain Guides. Uma curiosidade: lá, foram filmadas partes dos filmes Batman Begins e Interestelar. A caminhada não exige nenhuma grande experiência em hiking, apenas alguns equipamentos (que eles mesmo fornecem): um martelinho que ajuda a quebrar o gelo e serve também como um apoio, e crampons que você coloca no sapato para ajudar a tracionar no gelo. No início é um pouco difícil para equilibrar, mas rapidinho você se acostuma. 

O tempo estava um pouco fechado e até choveu um pouco, mas o passeio de cerca de 2 horas valeu muito a pena! 

Marcos na geleira Svínafellsjökull.

  Bruna na geleira Svínafellsjökull. 

Nesse dia, também tínhamos previsto visitar a cachoeira Svartifoss, o que exigiria uma caminhada de mais ou menos 30 minutos (não dá pra chegar de carro). Como o tempo estava chuvoso, acabamos desistindo (me arrependi depois). 

“Fjað” o quê?! Não precisa saber falar, mas tem que visitar ao montar um roteiro na Islândia!

De lá, fomos para outra atração especial de uma viagem à Islândia : o cânion Fjaðrárgljúfur. Que lugar bonito! É bem fácil chegar de carro e só precisamos fazer uma leve caminhada para alcançar a parte de cima. A recompensa é um local lindo e vistas impressionantes. Pra nós, é um lugar imperdível de se visitar quando você for.

Cânion Fjadrargljufur na Islândia. Repare na minha pessoinha lá em cima do cânion. 🙂

Longa exposição do cânion Fjadrargljufur.


Bruna no cânion Fjadrargljufur.

No caminho para o hotel, outras duas surpresas: a primeira foi avistar, bem pertinho da pista, vários dos lindos cavalos islandeses (que, segundo a Bruna, usam o melhor condicionador que existe!); a segunda foi passar por um ponto de encontro entre águas de rio e geleira, nos oferecendo outro espetáculo de paisagem.

 

Bruna e Marcos com os adoráveis cavalos islandeses.

Ponto de encontro de dois rios no sul da Islândia.

A hospedagem nesse dia foi no super simpático Hotel Katla. Além da hospedagem simples, mas agradável, foi lá que comemos o melhor sanduíche de carne desfiada de porco do universo!

E por ser meio isolado, ainda conseguimos aproveitar o céu lindo da Islândia.

 
Hospedagem Katla.

20/10 – Dia cheio no caminho de Vik até Reykjavik, com direito a nevasca

O dia 20 começou frio, como esperado, mas bem aberto e com poucas nuvens. Nesse dia a gente voltaria pra Reykjavik, então sabíamos que a programação seria cheia. Ainda assim, era impossível não parar volta e meia pra fotografar a admirar a paisagem.

Praia de areia negra, muitos pássaros e uma carcaça de avião, nada faltou nesse roteiro na Islândia

Logo chegamos em Vik, uma cidade bem pequena cuja principal atração é a igreja, então passamos por lá. 

Igreja de Vik e Reynisgdrangar.

Nós em Vik.

Mas nosso principal interesse na redondeza era visitar o Reynisdrangar e o Dyrholaey. O primeiro é um conjunto de rochas super interessante que fica encravado no meio do mar; o segundo é uma formação rochosa com um enorme arco no meio e que é a casa de milhares de pássaros. Nós tínhamos a esperança de ver os charmosos puffins por lá, mas infelizmente eles haviam migrado e não estavam na Islândia em outubro. Por outro lado, vimos muitos, mas muitos outros pássaros no Dyrholaey.

Vista do Dyrholaey.

Praia de areia negra.

Dyrholaey.

A carcaça de avião mais fotogênica do mundo?

A próxima parada era a carcaça de avião em Solheimasandur. Em 1973, a aeronave caiu na região (todos os tripulantes sobreviveram!) e nunca foi retirado de lá. Acabou virando uma atração turística. Quando fomos, ainda era possível chegar de carro lá perto e foi o que fizemos. Hoje em dia, não mais: você precisa deixar o carro na beira da estrada e caminhar por cerca de 3,5km.

Carcaça do avião na Islândia.

Interior da carcaça do avião na Islândia.

 Bruna na carcaça do avião.

Cachoeiras lindas e nevasca no caminho

De lá, as próximas paradas eram cachoeiras: primeiro a Skógafoss, que é muito fácil de acessar e pode ser vista bem de perto. A montanha que a rodeia deixa a paisagem ainda mais interessante. Depois fomos para a Seljalandsfoss, uma cachoeira sem um volume de água extraordinário, mas com algo que a torna única: a possibilidade de passar “por dentro” dela. Você pode contornar a cachoeira por trás da queda d’água! Prepare-se para se molhar, mas é uma experiência que vale muito a pena. 


Bruna na cachoeira Skogafoss.


Cachoeira Skogafoss.

Eu na cachoeira Skogafoss.


Cachoeira Seljalandsfoss.

Era hora de ir pra Reykjavik, um trecho que normalmente seria tranquila e duraria cerca de 2 horas. Mas como falamos no post sobre dicas da Islândia (link), o clima é imprevisível e pegamos nossa primeira nevasca na volta para a capital. Em meia hora, o tempo mudou disso…

Estrada com clima ameno…

Para isso…  Nevasca na Islândia.

Foi uma aventura! Tirando o caminhão fora da pista, que aumentou um pouco o nível de preocupação, o resto foi tranquilo. Chegamos em Reykjavik esgotados e prontos pra uma longa noite de sono…

Kp 4 = nada de dormir!

Aí, lá pras 21hs, meu celular dispara… índice Kp 4! O que quer dizer que, se o tempo estivesse aberto, talvez a gente conseguisse ver a Aurora Boreal novamente. 

Apesar do frio e do sono, decidimos sair do hotel. Como a gente estava no meio da cidade, precisaríamos ir pra algum lugar mais alto e rumamos pro Perlan, um museu / planetário que tem um belo deck de observação. Se fosse possível ver a Aurora, seria lá.

Nos primeiros 20 minutos, nada além de um frio e vento insuportáveis (até por isso as fotos não ficaram tão nítidas, a gente mal conseguia ficar em pé!). Mas a paciência foi recompensada e ela apareceu, super intensa! Outro ponto alto dessa viagem! Ficamos lá mais uns 40 minutos admirando (e passando muito frio). Depois disso, hora de dormir. Cansados, mas muito felizes!    Aurora Boreal em Reykjavik.

A hospedagem foi no Welcome Apartments, outro hotel que só quebrou o galho, mas nada demais. Fora de Reykjavik foi muito fácil achar hospedagens muito charmosas e agradáveis; na capital, nem tanto. 

21/10 –  Mais neve, conhecendo o Parque Nacional Thingvellir e outras atrações do Golden Circle

O penúltimo dia de viagem começou com muita neve que caiu durante a madrugada e cobriu toda a cidade. Antes de partir para a estrada, tiramos a manhã para explorar Reykjavik. Fomos novamente na escultura viking e na Hallgrímskirkja, a principal catedral da cidade. Subir até o topo dela possibilita uma vista panorâmica bem bonita de toda a cidade.

Carro coberto de neve em Reykjavik.

Hallgrímskirkja em Reykjavik.

Vista da cidade de Reykjavik.

Interior da Hallgrímskirkja em Reykjavik.

Vista da cidade de Reykjavik.

Caminho para o Parque Nacional Thingvellir e o encontro das placas tectônicas

Por causa da neve, o caminho para o Parque Nacional Thingvellir estava muito bonito. O parque em si também possui várias atrações interessantes. Lá foi fundado o primeiro parlamento europeu, além de ser um dos pontos no país que fica sobre as duas placas tectônicas sob a Islândia, a Norte-americana e a Euro-asiática. No parque, também é possível fazer o mergulho de Silfra, exatamente no ponto de contato entre as placas. Apesar de termos a certificação, não fizemos o mergulho.

   Caminho para o Parque Nacional Thingvellir.

Nós no Parque Nacional Thingvellir.

Bruna no Parque Nacional Thingvellir.

Parque Nacional Thingvellir.

Depois de passar um tempo muito agradável no parque, fomos visitar os gêiseres. O que mais se destaca é o Strokkur, que jorra os jatos mais altos, geralmente de 8 em 8 minutos. Chegamos lá perto do pôr do sol e a luz deixou o espetáculo ainda mais bonito!



Geysir Strokkur.


Bruna em frente ao “dragão” no Geysir Strokkur.

Geysir Strokkur.

Havíamos planejado fazer mais atividades nesse dia, como visitar a igreja Skalholt e a cachoeira Gulfoss. Mas desistimos no caminho porque não queríamos apressar as visitas só pra “bater ponto” nos lugares. Se não deu tempo de fazer tudo, paciência, mas preferimos aproveitar bem cada momento.

Na volta pra cidade, já de noite, paramos o carro pra fazer uma imagem. No momento nem percebi, mas acabei registrando outra Aurora! Como ela estava bem fraca, só notei depois que chegamos em casa.

Aurora Boreal na volta para Reykjavik.

22/10 – Compras em Reykjavik, Blue Lagoon e despedida do nosso roteiro na Islândia

Reservamos o último dia para visitar a famosa Blue Lagoon, o spa geotermal mais conhecido do país. Depois de passarmos a manhã lá, devolvemos o carro e aproveitamos para explorar a cidade a pé e fazer umas compras no centro. Visitamos ainda o centro de convenções Harpa antes de voltarmos pro hotel. 

Nós na Lagoa Azul.

E assim acabava nossa aventura e esse nosso roteiro para a Islândia. Conhecemos lugares muito diferentes, paisagens impressionantes, comemos o melhor cachorro-quente do mundo, admiramos a Aurora Boreal… um país único e maravilhoso! Um dos meus favoritos. Vale a viagem!

4 Comentários

  1. Ana

    Nossas, as fotos estão de tirar o fôlego! (justiça seja feita: todas as fotos que vi aqui no blog estão lindas)

    Islândia é um dos países que mais quero conhecer, sou doida para ver a Aurora Bureau de pertinho. Salvei aqui o post para voltar e reler quando chegar a minha hora de ir até lá. 🙂

    Responder
    • Marcos Moreira

      Obrigado, Ana! A gente adora tirar foto e tem um equipamento legal também, o que ajuda 🙂 Mas a Islândia é tão fantástica que até com celular dá pra fazer imagens maravilhosas!
      Olha, já falamos isso pra várias pessoas: se você gosta um pouquinho – só um pouquinho que seja – de natureza, é um país imperdível. Exige um planejamento razoável pra você aproveitar ao máximo, mas vale muito a pena! Como você gosta do país, vai adorar o conteúdo do site, temos no “forno” muitos posts sobre a Islândia falando das cachoeiras, dos passeios, das experiências… e ainda vai vir um relato completo de outra viagem que fizemos pra lá, na época do sol da meia noite, imperdível!

      Responder
  2. Phillipe Araujo

    Olá! Que roteiro mais lindo! Estou indo em outubro, mas estou com medo de ter “pouca” neve e não ser tãão como a gente imagina, sabe? Vocês conseguiram curtir bastante neve? Ou fica tudo mais “seco” mesmo?

    Responder
    • Marcos Moreira

      Olá, Phillipe, tudo bom? Poxa, já fiquei com inveja da sua viagem, rsrs, quero muito voltar pra lá! Espero que aproveitem bastante 🙂
      Olha, a nossa experiência não incluiu muita neve não, exceto nas geleiras e em alguns pontos mais ao norte. Por outro lado, mais pro fim da viagem caiu uma nevasca enorme que cobriu todo o sul do país, mas já foi no nosso penúltimo dia. Com isso, vimos neve em Reykjavik e quando fizemos o Golden Circle.
      Como você deve ter pesquisado, o tempo é muito imprevisível na Islândia, então você pode pegar vários dias de neve ou nenhum dia.
      Mas sinceramente, quero te deixar bem tranquilo com o seguinte: do jeito que for, tenho certeza de que vão aproveitar demais. A gente adorou ver a neve, mas não foi algo de que sentimos falta durante o resto da viagem: é tanta coisa diferente para admirar que a neve é só um bônus 🙂
      Espero também que consigam ver a Aurora Boreal, depois leia lá o nosso artigo com dicas para ajudar a aproveitar esse fenômeno fantástico.
      Aproveitem por lá, um abraço!

      Responder

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