A Islândia é um país como nenhum outro. Essa ilha com cerca de 360 mil habitantes é cheia de peculiaridades: é o país com menor densidade populacional na Europa; tem a capital mais ao norte do mundo (Reykjavik); não tem mosquitos (maravilha!); tem vulcões e geleiras; fica sobre duas placas tectônicas; tem o parlamento mais antigo do mundo; e tem os cavalos mais lindos que você vai ver. Esse é o post perfeito pra você que quer conhecer e dicas para fazer turismo na Islândia.
A língua oficial é o Islandês, que é simplesmente indecifrável pra maioria de nós! Mas todo mundo lá fala inglês, o que torna a comunicação bem tranquila. Além disso, pela nossa experiência, as pessoas são muito solícitas e educadas.
Isso não é um relato de viagem, você vai poder conferir o nosso roteiro aqui. Nesse post, nossa ideia é passar algumas informações e dicas práticas do país. Por ser um destino menos procurado, também é mais difícil achar informações num só lugar. Abaixo, trazemos o resultado de muita pesquisa e o aprendizado de duas viagens para aquele país.
Moeda e preços: o primeiro passo para fazer turismo na Islândia
A moeda oficial é a krona, ou coroa islandesa. Aqui você consegue checar a taxa de conversão em tempo real (hoje, R$ 1 = 25 kronas mais ou menos). É difícil achar lugares no Brasil que tenham essa moeda para venda, então minha sugestão é nem tentar sair do país com coroa islandesa porque as taxas serão muito ruins. Vale mais a pena comprar dólar (ou euro) e trocar no aeroporto de Reykjavik. Lá, as taxas de conversão são bem razoáveis.
Aliás, também não vale a pena levar real e trocar lá por coroa, o spread é bem maior do que se você trocar dólar, por exemplo (spread é diferença entre os valores de compra e venda da moeda. Em linhas gerais, significa que, se você trocar dólar ou euro por coroa islandesa, o lucro da casa de câmbio – e consequentemente, o preço que você paga – é menor do que se você trocar real).
Os preços na Islândia (de alimentação, hospedagem, combustível etc) são salgados, como em outros países da Escandinávia. Prepare-se financeiramente para gastar mais do que em outros lugares famosos, como Paris, Roma ou Nova Iorque.
O clima é imprevisível
IMPREVISÍVEL. Não podemos destacar isso o suficiente. Quando você quiser onhecer a Islândia, já se prepare: o dia começa com um céu azul lindo, aí vem a chuva, depois a neve, aquela ventania, mais chuva… e termina lindo!
Lá o pessoal tem um ditado muito interessante: “não gostou do clima da Islândia? Espere 5 minutos!”. Na maioria dos países, eu diria que isso é exagero; lá, é a mais pura verdade. Não saia do hotel sem se preparar bem para mudanças repentinas e bruscas.
O clima é relativamente frio o ano todo, mas nada insuportável (entenda-se: chega a -10º, não a -30º, rsrs). O que pega mais é o vento, que diminui muito a sensação térmica. A melhor forma de lidar com o frio é se preparar. Muitas camadas, materiais quentes, botas impermeáveis… enfim, leve roupas para um local frio, com chuva e vento, e isso deve ser suficiente. Em breve, vamos fazer um post sobre como se vestir pro frio, fique ligado!
Não é incomum ter que encarar névoas fortes também. Isso aconteceu com a gente tanto em 2014 como em 2017. Deu tudo certo, graças a Deus, mas turismo na Islândia é assim: exige atenção triplicada.
Nevasca na Islândia.
Uma coisa boa de lá é o sistema de informação: eles têm ótimos sites e, com isso, é possível se preparar bem. Nesse aqui, você pode checar a situação meteorológica, por exemplo. É bem completo e inclui, além da temperatura, a cobertura das nuvens, previsão de chuva e neve, entre outros. Coloque nos favoritos!
Dicas para dirigir
Carro é essencial para o turismo na Islândia
Geralmente, eu e Bruna sempre alugamos carro onde vamos porque gostamos de dirigir e da flexibilidade que o automóvel proporciona. Mas se em alguns lugares isso é por opção, lá é por necessidade. O transporte público é praticamente inexistente e as atrações ficam longe. Claro que você pode optar por fazer tudo com empresas de turismo, mas aí prepare-se para gastar muito dinheiro. Não acho que vale a pena, até porque dirigir lá é muito gostoso! Sem dúvida, a melhor maneira de conhecer o país.
Existem muitas empresas, desde aquelas conhecidas no mundo todo até umas bem pequenas. O tamanho em si não é um problema, mas fique muito atento à qualidade dos carros: lá, não é incomum o aluguel de carros bem mais velhos (pra lá de 5 anos de uso) e, claro, a chance de você ficar na mão aumenta exponencialmente. Em um país ermo e selvagem, não é o ideal… então, pesquise bastante sobre isso, geralmente a empresa vai destacar no site que os carros são novos.
Nosso companheiro de viagem em 2014.
Nosso companheiro de viagem em 2017.
Mesmo alugando um carro novinho, eu optaria por um modelo um pouco mais pesado, tipo uma perua, pelo menos. Não dirigi um compacto por lá e com certeza não é impossível, mas deve sofrer um pouquinho mais com os fortes ventos laterais. Dá pra fazer turismo na Islândia com um carro pequeno? Sim e conheço pessoas que já conheceram o país assim. Mas honestamente, ficaria mais confortável com um veículo maior.
Por outro lado, se o seu carro der problema e você ficar parado no meio do nada…
O sistema de segurança e salvamento nas estradas é espetacular
112. Esse é o número que você precisa decorar. É o 190, o 911 deles. Nesses três dígitos, você busca ajuda pra tudo: incêndios, crime, desastres naturais, busca e salvamento… 24 horas por dia, onde quer que esteja.
Nós nunca precisamos, mas já ouvimos falar muito bem do atendimento e eficiência deles. E considerando o que falei acima, sobre clima imprevisível e uso do carro, não é raro que um turista precise ser socorrido. Felizmente, eles são muito bons nisso.
Carros de resgate na Islândia.
Carros de resgate na Islândia.
Ao fazer turismo na Islândia, entenda bem a condição das estradas
Primeiramente, você não pode viajar por qualquer lugar em qualquer época do ano. A parte interna do país é bem mais inóspita e tem as estradas fechadas para a grande maioria dos veículos no inverno.
O lado bom é que é muito fácil pesquisar sobre as estradas. Nesse link, por exemplo, você tem informação se a estrada está asfaltada e como está a situação do vento em tempo real, o que é muito útil!
Screens dos sites com informação sobre vento e estradas.
Nesse link aqui, você consegue ver quais estradas estão abertas.
Isso é impressionante: clicando aqui, você pode ver webcams espalhadas pelas estradas de todo o país:
Finalmente, você também pode conferir as datas de abertura e fechamento das estradas de montanha.
Ring Road: qualquer turismo na Islândia passa por aqui
Essa é a principal rodovia da Islândia e contorna todo o país. Tem pouco mais de 1.300km e, diferentemente de muitas outras estradas do país, é totalmente pavimentada e fica aberta o ano todo. É bem tranquilo dirigir nela.
Muito provavelmente, você não terá tempo de explorar o interior na primeira viagem, mas andar pela Ring Road já trará oportunidades de conhecer locais maravilhosos. Além dela, dá pra explorar algumas estradas vicinais que também ficam abertas na maior parte do tempo, como as rotas 54 e 60, que levam à península Snæfellsnes.
Ring Road na Islândia.
Limites de velocidade
Falando em dirigir, esse é um ponto importante: nem pense em ultrapassar os – baixos – limites de velocidade! Nas estradas, o máximo permitido é de 90km/h, muitos de nós estamos acostumados a limites maiores nas estradas brasileiras. Fique atento: a multa mais barata é de 10 mil coroas islandesas, cerca de 400 reais. Nas estradas, a mais barata é de 20 mil coroas (800 reais). Dependendo da velocidade, pode chegar à bagatela de 250 mil coroas, ou 9.960 reais!
Uia! Esses valores são de dezembro de 2020, você pode simular a qualquer momento no site deles.
Chip de celular é indispensável pra fazer turismo na Islândia
Não é essencial, mas achamos muito útil comprar um chip de celular lá. Nas duas vezes que fomos, compramos numa operadora chamada Símin, por cerca de 20 euros. Quebra muito galho, especialmente quando você vai para áreas menos populosas (ou seja, o país inteiro!). Não conte com a certeza de encontrar alguém para perguntar onde fica uma cachoeira, você provavelmente vai demorar para achar uma viva alma.
Aurora boreal
Ah, as auroras! Esse fenômeno foi o que primeiro me chamou a atenção para o turismo na Islândia. Ver aquelas ondas verdes, rosas, brancas, dançando no céu é tão lindo como emocionante. Na primeira vez que fomos, fizemos de tudo para conseguir vê-las. E apesar de ninguém poder garantir o sucesso, fomos agraciados com essa beleza natural por 4 vezes.
Se você quiser admirá-las, vai precisar de planejamento. Vamos fazer um post só pra falar dessa maravilha da natureza e oferecer muitas dicas práticas que vão te ajudar muito, fique atento!
Aurora Boreal na Islândia.
Épocas para visitar
Não acho que haja uma época ruim para fazer turismo na Islândia, mas sem dúvida há períodos melhores dependendo da sua intenção.
Se você quiser ver a Aurora Boreal, será melhor entre outubro e março. Mas é muito frio em dezembro e janeiro, além de nevar muito e os dias serem muito curtos, ou seja, o perrengue é grande! Ainda não visitamos nessa época, mas pretendo ir um dia. De todo modo, talvez seja melhor optar por meses um pouco menos frios em uma primeira viagem.
Se você quer aproveitar bem os dias, de abril a agosto o sol nasce mais cedo e se põe mais tarde. Em junho, há o famoso “sol da meia noite” (o nome é auto explicativo, rsrs). Também é uma época em que há mais hoteis abertos (o que é bom) e com mais turistas (o que é ruim). Pessoalmente, achei que, em maio, tinha um pouco mais de gente do que eu gostaria. Achei melhor em outubro, apesar de ser mais frio e os dias, menores.
Comer e beber na ilha
Compras no mercado
Em uma viagem como essa, não dá pra comer fora o tempo todo. Além de ser muito caro, nos lugares mais remotos pode ser difícil achar restaurantes abertos quando você chega na cidade. Felizmente, há uma quantidade boa de mercados com comidas a preços mais acessíveis.
Testamos quase todos. Os mais conhecidos são: Bonus, Kronan, 10/11, Netto e Hagkaup. Em resumo, Bonus é o maior e mais barato, seguido pelo Kronan e Netto. Hagkaup e 10/11 são mais caros.
Um detalhe para prestar atenção são os horários de atendimento. Geralmente estamos acostumados a termos acesso a mercados em qualquer lugar e a qualquer momento, né? Na Islândia, não é assim. Quer comprar no Bonus? Fecha entre 18 e 19hs. O Kronan fica aberto até 20 ou 21hs, idem para o Netto. Quais ficam abertos até mais tarde? Você adivinhou, só os mais caros, rsrs. O Hagkaup até meia noite e o 10/11 é 24 horas.
E nem todos estão em todas as cidades, então fique atento com isso. Esse mapa de mercados é muito útil (créditos de criação: Follow Me Away).
Um adendo: o símbolo do Bonus é o meu favorito, rsrs! O logotipo do porquinho é muito simpático! Fiz questão de trazer algumas bolsas de mercado deles.
Bebidas alcoólicas
Você pode estar pensando: “caramba, pra quê um tópico sobre bebida alcoólica?”.
Pois é, normalmente não precisaria, mas a Islândia é a exceção que confirma a regra. Se você quiser tomar uma cervejinha, um vinho, ou o que seja, é bom se planejar.
Nos mercados não é permitido vender bebida alcoólica, apenas em uma loja do governo chamada Vinbudin.
Até aí, tudo bem. Mas não são tantas lojas assim espalhadas no país. Esse é um mapa de TODAS as Vinbudin da Islândia:
Crédito: captura de imagem do site vinbudin.is.
Crédito: captura de imagem do site vinbudin.is.
Piorou um pouco, né? Ou seja, você pode ter que dirigir um pouco mais para achar uma e, dependendo da cidade em que estiver, não haverá loja e pronto. Como se isso não bastasse, as lojas fecham super cedo (para os nossos padrões) e nem abrem todo dia. Vamos a outro exemplo:
O que essa figura acima quer dizer? Que em Stykkishólmur, só existe uma Vinbudin e que abre de 11 às 19hs na quarta, de 10 a meio dia na quinta e fica totalmente fechada na sexta. Esses horários mudam um pouco dependendo da loja, mas não muito.
Então, voltando ao que eu falei no início: para conhecer a Islândia, planeje-se! Se você pretende sair de Reykjavik por alguns dias, minha recomendação seria comprar boa parte do seu “estoque” antes de começar o roteiro. Se estiver de carro, isso não é um grande problema.
Outra opção boa também é comprar no aeroporto, assim que você chega. Os preços são competitivos e muita gente faz isso. Nós preferimos deixar pra comprar na cidade, mas ambas alternativas são possíveis.
Cachorro quente e Skyr: imperdíves na sua viagem de turismo à Islândia!
Esses merecem um tópico à parte, rsrs. O cachorro quente da Islândia é considerado o melhor do mundo por muita gente. É realmente muito bom! E não é nada chique, você compra em qualquer posto de gasolina (ou na loja mais famosa de todas, a Baejarins Beztu, basicamente um pit dog islandês). Difícil comer só um!
Bruna e Marcos apreciando o famoso cachorro quente islandês.
O skyr é tipo um iogurte grego, só que mais consistente, mais gostoso (na minha opinião) e mais fit (100g tem 57 calorias e quase 10g de proteína). Lá eles têm mil sabores, vale a pena experimentar o máximo possível.
Natureza selvagem para todo lado
Uma das coisas que mais gostamos na Islândia foi dirigir pela Ring Road e, de repente, na beira da estrada, avistávamos cavalos islandeses, carneiros (às vezes, no meio da rua!), centenas de pássaros…
Era uma diversão parar para admirar e fotografar. E isso aconteceu diversas vezes…
Carneiros atravessando a rua na Islândia.
Bruna na geleira.
Cavalos islandeses.
Além disso, a natureza é muito selvagem, na falta de uma palavra melhor. Campos de lava petrificada, fontes termais a céu aberto, gêiseres, vulcões… imagens muito diferentes que não vemos em muitos lugares. Experimentar tudo isso junto é um prazer enorme.
Encontro de placas tectônicas
A Islândia é dividida por duas placas tectônicas, a Euro-Asiática e a Norte-Americana. No Parque Nacional Thingvellir, perto da capital, é possível ver isso de perto e ficar entre ambas as placas, literalmente. Lá, tem até um mergulho (Silfra) em que você passa entre elas! Uma curiosidade interessante: por que as placas se mexem em sentidos contrários, o território islandês aumenta! Segundo as medições do Icelandic National Land Survey, o aumento foi de 60cm entre 2004 e 2017.
Curiosidade 2: como falamos lá em cima, o Parque Nacional Thingvellir foi sede do primeiro parlamento do mundo.
Principais atrações
O país inteiro é maravilhoso e vale a pena explorar. Mas se você não tiver muito tempo pra conhecer a Islândia por completo, é melhor ficar mais ao sul, perto da capital. Ainda que tenha muita coisa bonita e diferente em todo lugar, a maior parte das atrações está lá.
Reykjavik
Em Reykjavik, alguns destaques são a igreja luterana de Hallgrímskirkja, a escultura viking Sun Voyager, o Perlan, com vistas maravilhosas da cidade, e o Centro de Convenções Harpa.
Perlan em Reykjavik.
Bruna e Marcos em frente ao Sun Voyager em Reykjavik.
Igreka Hallgrímskirkja em Reykjavik.
Ao sul de Reykjavik
Ao sul e próximo da capital, temos muitas cachoeiras, termas, geleiras, um cânion maravilhoso, a carcaça de um avião, praias de areia negra e suas belezas, a espetacular lagoa glacial de Jokulsarlon e a Lagoa Azul.
Marcos em frente à cachoeira Skogafoss.
Marcos sobre o Cânion Fjaðrárgljúfur.
Lagoa glacial de Jokulsarlon.
Carcaça do avião na Islândia.
Acima da capital
Acima de Reykjavik, na parte oeste, tem a Península Snaefellsnes, o monte Kirkjufell, a cratera Grabrok e mais algumas cachoeiras.
Monte Kirkjufell na Peninsula Snaeæfellsnes.
Longa exposição da Cachoeira Godafoss.
Cratera Grabrokarfell.
Norte e leste
Ao norte e leste, você pode observar fiordes, baleias no oceano em Husavik, conhecer o Namaskard Pass, a caverna Grjótagjá (que aparece em Game of Thrones) e, claro, mais cachoeiras! São regiões bem mais vazias e com cidades pitorescas e bastante agradáveis.
Baleia humpback na Islândia.
Bruna e Marcos em barco em Husavik.
Namaskard Pass.
Dois homens próximos à cachoeira Dettifoss.
O interior do país é praticamente um mundo à parte. É muito menos acessível e fica fechado durante vários meses do ano. Se quiser visitar, recomendaria comprar um pacote com alguma empresa de turismo, porque não é qualquer veículo 4×4 que entra. Nunca fomos e, pro nosso estilo menos hardcore, não é uma área que eu visitaria nas primeiras vezes que fosse conhecer o país. Mas dizem que é um lugar maravilhoso e ainda pretendo conhecer em alguma viagem futura.
Esse é um mapa que eu e Bruna montamos para nossas viagens, é uma boa referência para você começar a planejar a sua. 🙂
Lembrando que esse é um post de dicas, então não entraremos em detalhes sobre cada atração. Isso virá em breve, quando faremos um artigo detalhado sobre como montar um roteiro perfeito pra conhecer a Islândia.
Foto de mapa no Google Maps com locais importantes na Islândia. ₢ Oh Happy Way. Todos os direitos reservados.
É isso, pessoal. Esperamos que essas dicas ajudem suas pesquisas e despertem o interesse por esse país maravilhoso! Teremos muitos outros conteúdos sobre o turismo na Islândia, fiquem ligados! E coloquem aí nos comentários caso tenham outras dúvidas ou sugestões, será um prazer responder!
Amei essa postagem! Tão detalhada, útil, e despertou muita vontade de conhecer. Só pensava no país pela Aurora Boreal, mas animei muito mais!
Olá, Mayara! Que bom que você gostou e, acima de tudo, ficamos muito felizes por ela ser útil pra você, esse é o objetivo do blog! Pode ter certeza que muuuuitas outras postagens como essa estão no forno 😉 Não apenas da Islândia, mas de vários outos destinos. Um abraço! Marcos.
Não sabia sobre essa fama do cachorro quente de lá e agora já tô doida para experimentar, é meu lanche favorito. Hahhaha
Não vai se arrepender, o cachorro quente é realmente de outro mundo! É uma mistura do molho e das cebolas crispy, sei lá… só sei que é bom! O mais famoso é uma birosquinha que fica em Reykjavik (esse da foto no post), mas tem no país inteiro, comemos dogões excelentes em vários lugares, até em posto de gasolina, rsrs. E o Skyr também vale a pena, é tipo um iogurte grego bem light e proteico delicioso.