Esse post de aprendizados e dicas de viagem pelo mundo reúne experiências valiosas adquiridas durante 15 anos conhecendo o Brasil e vários outros países. Esperamos que seja um conteúdo muito útil e prático para cada um de vocês!
Minha primeira viagem internacional foi para a Europa, em 2006. Não tenho dúvidas de que foi experiência ótima, com excelentes lembranças, mas também alguns erros básicos. Desde então, entre viagens a lazer e a trabalho, foram mais de 50 destinos e muitos aprendizados. Nesse post, vou falar especificamente de viagens mais longas a lazer, que são o foco do nosso blog.
Voltando à viagem de 2006, visitei 8 países em 35 dias muito intensos. Fiz uma perna do roteiro sozinho e outra com amigos. Nesse tempo todo eu fiquei doente, briguei com a namorada, me perdi no trânsito, entre outros muitos perrengues…
No final de 2019, já casado e com um filho, fiz minha última – até o momento! – viagem internacional, novamente para a Europa. Dessa vez, foram 20 dias, 2 países e uma experiência completamente diferente.
A viagem de 2006 foi ruim? De jeito nenhum, até porque foi o pontapé inicial para desenvolver a paixão por viajar! Mas não é o tipo de roteiro que eu repetiria hoje. E nos próximos parágrafos, vamos conversar sobre os motivos e, mais importante ainda, sobre as lições aprendidas. Temos certeza de que essas dicas de viagem vão te ajudar muito, como tem acontecido conosco.
Não exagere na mala: a primeira das nossas dicas de viagem
Foi-se o tempo das malas de 32kg, meus amigos… hoje em dia, são 23kg e, dependendo da companhia, eles podem ser bem chatinhos na cobrança.
No início, achei que isso seria um enorme problema, afinal de contas não era incomum eu carregar malas de 26, 28, ou até 30kg. Acredite se quiser, eu já trouxe, há muito tempo atrás, um iMac de 24 polegadas dentro da mala (ele chegou com a tela quebrada! Ô barato que saiu caro… taí uma lição aprendida, rsrs).
Hoje em dia, tento ser o mais econômico possível em termos de peso e volume. Mesmo que você não se movimente muito, é sempre uma trabalheira carregar malas pra lá e pra cá (atualmente, com dois filhos pequenos aqui em casa, nem se fala!), fazer check-in e check-out no hotel, às vezes ter que subir ou descer escadas, pegar transporte público…
Fora que, ao final da viagem, nada mais cabe e temos que gastar algumas horas preciosas fazendo malabarismos pra mala poder fechar, mesmo que a gente não compre nada (o que é pouco provável).
De iMac quebrado para malinha de mão
Nesses 13 anos, uma lição valiosa que aprendi e incorporei nas minhas dicas de viagem foi deixar de carregar uma mala em que cabia um iMac de 24 polegadas para levar apenas minha mochila de fotografia (uma Gura Gear Uinta que adoro e, infelizmente, não é mais fabricada) e, no máximo, uma outra mala de bordo. Claro que, como família com dois pequenos, não é só isso que carregamos: tem carrinho de bebê, mochila de bebê, milhares de fraldas, comidinhas, roupinhas, acessórios… enfim, os meninos ocupam mais espaço que eu e Bruna, rsrs! Mas mesmo antes deles nascerem, a gente já vinha diminuindo o peso e volume que levamos nas férias.
Percebemos que essa economia é feita a conta-gotas: um sapato aqui, algumas camisetas ali, um desodorante e pasta de dente menores, roupas mais leves (de acordo com o clima, claro)… no final das contas, essas pequenas economias e espaço fazem uma diferença significativa.
É essencial essa racionalização? Não. Mas acho que ajuda e recomendo.
Independente da quantidade de roupas e acessórios, o primeiro lugar para economizar peso é na mala em si. Gostamos bastante da marca It Luggage exatamente por ser bem leve, temos vários modelos dela. Essa é uma das dicas de viagem mais valiosas, portanto não a subestime.
Pense bem sobre o tempo de viagem
Em 2006, lá na primeira viagem, minha lógica foi bastante racional: os custos fixos de deslocamento – basicamente, a passagem de avião – não mudarão se eu ficar uma ou cinco semanas na Europa; logo, vale muito mais a pena ficar o maior número possível de dias para diluir ao máximo esse custo.
Esse pensamento não é tecnicamente errado, mas ignora alguns fatores importantes: o cansaço cumulativo da viagem, o custo variável que aumenta conforme o número de dias, a piora da imunidade, a saudade de casa e, acredite, da rotina…
Talvez esses fatores não te afetem da mesma forma que a mim, mas é bom saber que eles existem e que podem impactar a sua satisfação. Viajar não é algo barato e não pretendo definir qual é o número de dias ideal para cada um… quero apenas estimular a reflexão: pense bem sobre quantos dias sua viagem deve durar.
Hoje, diria que 35 dias é demais para a grande maioria de nós. É caro e, acima de tudo, muito cansativo! Lembro bem de ter ficado super gripado por uma semana nessa viagem e hoje isso não me surpreende: a sua alimentação tende a piorar, você anda mais e passa por mudanças climáticas e de fuso horário, provavelmente não consegue manter sua rotina de exercícios físicos, e tudo isso afeta sua imunidade.
Duas idas à Europa, dois roteiros bem diferentes
Também não dá pra ficar muito pouco tempo. Há alguns anos atrás, achamos uma passagem em classe executiva para o Havaí por um preço absurdamente baixo. Mas a promoção (ou o erro, não sei) duraria muito pouco tempo e decidimos comprar a passagem sem pesquisar absolutamente nada sobre as ilhas. Fechamos uma viagem de apenas 8 dias, imaginando que não teria muita coisa para fazer por lá e, quando começamos a pesquisar, vimos que poderíamos ficar 20 dias e ainda teria muita coisa pra conhecer! Ou seja, tempo de menos também não é bom, e essa avaliação depende muito do destino.
Quanto tempo é suficiente? Como falei antes, depende do destino, dos seus interesses e disposição (e do dinheiro também). Atualmente, eu e Bruna gostamos de viajar entre 15 e 20 dias: até preferimos fazer 2 viagens menores para o mesmo lugar do que uma viagem enorme. Normalmente voltamos com gostinho de quero mais, ao invés daquela sensação de “finalmente acabou!”. Tem sido assim e estamos felizes com a escolha. 🙂
Planeje sua viagem
Outra das dicas de viagem importante é essa: planeje bem o seu roteiro. Parece com a anterior, mas é diferente. Sem dúvida, o tempo da viagem conta como planejamento também. Gostamos tanto dessa parte que criamos esse belo blog 😉 Mas a ideia aqui é: depois de definir o destino, tente entender ao máximo quais serão as suas necessidades.
Mais do que reservar hoteis, carro e passeios, é interessante também ter uma noção sobre bons mercados e restaurantes da cidade, horários de funcionamento de lojas e transporte público, se a época é chuvosa no local… isso tudo ajuda a evitar pequenos imprevistos.
Em algumas situações, essa preparação é ainda mais essencial.
Por exemplo: queríamos ver a aurora boreal na Islândia, então agendamos nossa viagem para a época do com melhores chances pra isso (incluindo a fase da lua!). Fizemos o mesmo na nossa ida para as montanhas rochosas no Canadá, porque queríamos ver a chuva de meteoros Geminídias.
Aurora boreal no sul da Islândia.
Via Láctea e Chuva de meteoros Geminídeas. Jasper, Canadá.
Essas duas imagens só foram possíveis pela nossa preparação prévia. Não foram dicas de viagem essenciais para aproveitarmos os destinos, mas proporcionaram momentos especiais.
Evite horários de pico sempre que possível, outra das nossas dicas de viagem importantes
Ok, essa é uma daquelas dicas de viagem que é fácil de falar, mas difícil de fazer. Talvez seja tranquilo evitar a Fontana di Trevi ao meio dia, mas ela estará muito menos movimentada às 10 da manhã? Provavelmente não. Em cidades menos movimentadas, visitar algum local às 15hs pode proporcionar uma experiência mais interessante, mas nas atrações realmente famosas, “fora do horário de pico” significa “ir muito cedo”.
Quão cedo? Bom, essas duas fotos da Piazza della Signoria, em Florença, ilustram bem o meu ponto:
E não foi apenas na praça, a diferença é absurda. Visitar a Ponte Vecchio e a Catedral Santa Maria del Fiore cedinho (primeira foto) foi ótimo! Muito melhor do que qualquer horário depois das 9 ou 10hs, mas isso também exige um certo sacrifício e força de vontade, não é fácil acordar às 5 da manhã para começar o dia. No nosso caso, isso aconteceu porque teríamos uma escala muito cedo para o Japão e aquele momento era literalmente a única possibilidade que teríamos de visitar a cidade. Se ficássemos lá por alguns dias, muito provavelmente não teríamos visitado tão cedo (o que, sinceramente, acho que teria sido um erro).
Acho que não é sustentável fazer isso todos os dias, especialmente se você chega na hospedagem tarde (ou se tem crianças), mas vale a pena experimentar em algum momento. Já visitei Florença 4 vezes e, sem dúvida nenhuma, essas duas horas foram as mais agradáveis para conhecer a cidade.
Gostou de algo? Guarde pra memória! E não apenas com foto
Essa é uma lição pra mim também. Não foi uma, ou duas, ou 20 vezes em que eu tentei lembrar de algum lugar legal de uma viagem antiga e não conseguia de jeito nenhum. Eu tinha – e ainda tenho às vezes – a falsa sensação de que aquela memória vai durar pra sempre. Se eu acabei de visitar um restaurante legal e aquilo está na minha memória recente, parece meio desnecessário anotar. “Ah, claro que eu vou lembrar desse lugar! Fica na rua tal, do lado da sorveteria!”.
É… mas daqui a 5 anos você volta e… e… que rua que era mesmo? Nossa, parece que o local mudou tanto, cadê a sorveteria? O restaurante que eu adorei foi esse ou aquele que a gente foi no segundo dia da viagem passada?
Acredite, é comum! Acontece muito e, a não ser que você volte no local com muita frequência, é muito normal você esquecer um ou todos os detalhes. Às vezes, esquece até que foi num lugar muito bacana naquele dia.
Claro que não estou falando de pontos turísticos conhecidos. Você nunca vai esquecer que foi na Torre Eiffel ou no Estádio Olímpico de Berlim. Mas e naquela hamburgueria com um ambiente super gostoso logo antes de passar no estádio?!
Dicas de viagem: Pequenas experiências que marcam
E no final das contas, essas pequenas experiências fazem uma diferença enorme na alegria de viajar. Não são só os grandes momentos que marcam. Vou lembrar pro resto da vida do sorvete de pistache salgado em Lucca, e ainda bem que a Bruna tirou uma foto!
Lembrando o melhor sorvete do mundo! Local: Lucca, Itália. Sabor: pistache salgado!
Mas aí vem a segunda parte da lição: guardar as lembranças só com foto pode ser uma furada. Olha rápido: quantas fotos você tem no celular? Talvez armazene também na nuvem, mas vai lá procurar rapidinho um detalhe bem específico de uma viagem antiga… é quase impossível! A gente vai se perdendo num mar de imagens, esquece de arrumar depois e aquelas lembranças antigas acabam se perdendo do mesmo jeito. Então, vale a pena guardar essas pequenas pérolas num lugar separado. Talvez em uma nota no Evernote ou Keep, em um diretório no Google Drive ou qualquer outra ferramenta que te ajude a se organizar (por exemplo, um app chamado Hoptale faz tipo um resumo da viagem; além disso, há opções como scrapbooks manuais ou um diário de viagem da Tilibra também).
Se você cria esse hábito, logo logo consolida aquela pasta como a de “minhas pequenas memórias de viagem” e já saberá onde procurar quando quiser lembrar onde, exatamente, era aquele parque que tinha uma árvore em que seu filho ficou brincando por 40 minutos nas férias de 8 anos atrás. E vai ser ótimo poder voltar!
Deixe a preguiça de lado: desconfortos são temporários, memórias são eternas
Pra mim, esse foi dos aprendizados e uma das dicas de viagem mais importantes. Quem gosta muito de natureza vai, invariavelmente, lidar com perrengue em algum momento. Frio, chuva, neve, uma caminhada longa… seja o que for, às vezes a preguiça fala bem alto, o que é totalmente compreensível. Quando você pensa só naquele momento em que terá que lidar com a adversidade, seu “incentivo” para encarar a situação desconfortável pode perder para a tentadora ideia de ficar no hotel debaixo das cobertas quentinhas…
O que aprendi foi: tente ao máximo superar essa preguiça, especialmente se estivermos falando de uma experiência única que você terá dificuldade de repetir no futuro. Lembre que o desconforto durará apenas algumas horas, mas a lembrança será eterna. Quando a gente encara a situação desse jeito, fica muito mais fácil lidar com ela.
Dicas de viagem: Algumas oportunidades são únicas
Vou citar novamente os exemplos do tópico “Planeje sua viagem”. Em ambas as situações – ver a Aurora e a chuva de Meteoros -, o desafio foi o mesmo: ter que sair de casa e encarar um frio bastante intenso, especialmente no Canadá. Mas pensa só: ambas as situações são inacessíveis para mim em Brasília e para muitos de vocês. A chuva de meteoros só ocorre uma vez por ano; a Aurora só é visível em alguns lugares. Então, não perca essas oportunidades! Capriche no casaco, use sapatos confortáveis, passe repelente, o que for necessário… mas vá!
Eu no meio do lago Pyramid congelado. Jasper, Canadá.
Bruna, Dani e Marcos na beira do lago Pyramid, em Jasper. Morrendo de frio e super agasalhados, mas adorando cada minuto!
Não se apresse tanto
Esse é um ponto relacionado com o de cima. Na minha primeira viagem, o foco era descobrir, descobrir e descobrir. E como eu falei, foi muito legal! Mas fui percebendo que visitei muito, mas conheci pouco. Quando você passa 2 ou 3 dias em uma cidade grande, mal dá tempo de ver o “basicão”, que dirá se aventurar por caminhos menos conhecidos, ou gastar um tempinho curtindo o movimento depois do almoço. Nossa, como isso é gostoso!
Recordo de uma viagem em 2015 em que, depois de um almoço perto do Kastellet em Copenhagen, eu, Bruna, Filipe e Priscilla tiramos uns minutos pra “jiboiar”, só deitar numas cadeiras e deixar o tempo passar um pouquinho. Eita, foi bom! Um tempo pra descansar, conversar, pensar no dia. Antes, considerava isso tempo perdido, momentos em que eu deixava de fazer alguma coisa. Hoje, acho essa uma visão equivocada: isso é uma parte importante da experiência da viagem, se sentir um pouco menos turista e um pouco mais participante do ambiente, admirar pequenas belezas que, invariavelmente, passam batido quando você está sempre atrás do relógio.
Priscilla e Filipe curtindo o movimento depois de um Fish and Chips em Copenhagen.
Aproveite o chá que você pediu naquela cafeteria pitoresca e aproveite também o movimento, as pequenas interações que, sem dúvida, viram memória também.
Lembro com alegria de tanta coisa feita sem pressa… em 2019, ver o Martin brincar com uma vassoura numa vinícola (porque estava na fase de querer varrer tudo)… já em 2016, a pizza em Maui na beira da praia quando eu e Bruna comemoramos o aniversário de casamento… voltando lá pra 2008, uma tarde sozinho em Munique fotografando no English Garden. Enfim, foram muitas e maravilhosas experiências. Então, calma… 🙂
Conheça o básico, mas se esforce para explorar lugares menos conhecidos também
Ok, concordo que é mais fácil falar isso quando você já fez várias viagens. Ninguém vai abrir mão de conhecer os top 10 de Paris ou Roma para passar uma tarde em um mercadinho pouco conhecido, e não estou defendendo isso; os destinos famosos têm a fama por algum motivo, rsrs. Na minha primeira viagem, lá em 2006, que vocês já viram que foi uma maluquice de tão corrida, acho que não explorei quase nada fora do roteiro tradicional. Talvez a exceção tenha sido Lucerna, na Suíça, que acabou virando a minha cidade favorita.
Com o passar dos anos, fomos buscando explorar locais mais pitorescos. Na Itália de Roma e Florença, conhecemos Courmayer e o parque nacional Gran Paradiso. Em outra ocasição, na Suíça de Zurique, conhecemos a belíssima Bellinzona. Já na Alemanha de Berlim, conhecemos a natalina Rothenburg Ob Der Tauber. Na Grécia, conheci Zakynthos (numa época bem anterior à fama atual).
Não precisa deixar de conhecer o que está na primeira página de todos os guias e das dicas de viagem. Mas vá folheando, folheando e você vai encontrar outras tantas pérolas que valerão o seu tempo.
A bela Breuil-Cervinia no norte da Itália.
Cogne, uma das entradas para o parque Gran Paradiso e suas lindas trilhas, Itália.
A charmosa Courmayer, também na Itália.
Não fique com fome! Essa é uma das dicas de viagem mais importantes
Essa lição eu aprendi cedo e tenho certeza que muitos de vocês também! O dia começa ótimo, todo mundo animado, fazendo piada, empolgado pra passear… o que pode dar errado? 🙂
Aí o tempo vai passando, passando e, às vezes, a gente fica tão entretido com as atividades que esquece de algo tão básico como comer. Invariavelmente, as pessoas começam a ficar mal humoradas, alguém dá uma patada sem motivo e o clima azeda. Isso pode estragar todo o resto do dia que era pra ser tão agradável e, muitas vezes, a gente nem sabe bem o porquê da discussão…
Eu já fiz e passei por isso. Não uma, não duas, não 15 vezes… hehehe.
E olha que, em casa, eu tenho até bastante tolerância com jejuns e ficar longos períodos sem comer (entre os amigos, a piada recorrente é “não deixa o Marcos definir a hora de pararmos pra comer! Porque ele come uma coisinha e fica satisfeito pro resto do dia!”).
Mas não é bem assim, até eu fico com fome! E começa aquele mau humor inexplicável!
Se você tem filhos, sabe bem do que estamos falando
Uma coisa interessante é que, se você tem filho, já aprendeu essa lição rapidinho! Porque acontece igualzinho com eles no dia a dia. Como eu comecei a viajar bem antes de ter os meninos, apanhei um pouco no início. Se você viaja com filhos, pode pular esses parágrafos porque está mais do que escolado no assunto! 😉
Enfim, a ideia aqui é bem simples: coma antes de ficar com fome, antes até dos seus horários habituais. Até porque, no dia a dia, você – normalmente – não caminha 10 km por dia, sobe e desce um monte de escadas, nem gasta a energia de se concentrar muito mais em um lugar que não conhece tanto.
Carregue lanchinhos, água, chocolate, coisas pra tapear a fome durante o dia. E claro, não negligencie as refeições mais “parrudas” também, ninguém vive só de barrinha de cereal e paçoca! Ah, e de preferência, opte por lanches fáceis de carregar, abrir e descartar.
Não sei bem até que ponto essa última dica atende os seus hábitos, mas lembrem-se que isso aqui não é blog de fitness, é de viagem, rsrs. Estou focando na praticidade. Se você consegue viajar e continuar a fazer todas as refeições com salada, proteína, prato colorido, ótimo! Em viagens, minha família não consegue, então a gente se vira como dá. 🙂
Outra dica de viagem é: prepare-se para andar bastante. Use sapatos confortáveis
Outra dica das viagens pelo mundo, esse é um ponto super importante para os mais pesadinhos como eu, pelo menos. Eu peso entre 85 e 90 kg, normalmente, e meus pés doem demais no dia a dia se eu não usar sapatos confortáveis.
Aí, o esperto aqui ia viajar e escolhia o primeiro tênis que via na frente, ou o mais bonitinho. Um ou dois, no máximo! Eu calço 45 e acho que nunca viajei com mais de 3 pares na minha vida (e nem pretendo, ia precisar de uma mala só pras lanchas!).
Resultado: com uma semana de viagem, meu pé doía ao ponto de atrapalhar a viagem, de me fazer voltar pro hotel antes por não aguentar de dor!
Hoje, meu critério primeiro e último é o conforto no pé. Geralmente, escolho tênis. Aquele que for mais confortável para caminhadas.
Recentemente, numa das viagens eu conheci uma Crocs que amei, um modelo parecido com esse aqui. Uso demais, gostei tanto que já vou comprar outro. E estará na minha próxima mala, com certeza!
É o sapato mais lindo do universo? Não. É o mais durável? Não. Mas como é confortável!
Independente do sapato que escolher, priorize o conforto. Seus pés agradecem.
Não exagere nas brincadeiras
Esse é um ponto que vale demais pra mim! Talvez não se aplicará a muitos aqui, mas com certeza temos, entre alguns de vocês, os viajantes brincalhões como eu, que gostam de fazer piada e “pegar no pé” dos amigos queridos e da família. Isso é ótimo: traz leveza, gargalhadas e uma intimidade muito bacana. Mas hoje percebo claramente que às vezes eu passava do ponto (provavelmente ainda passo em alguns momentos! Só que não tanto :-)… não por falar coisas ofensivas, mas porque aquelas piadinhas de conta-gotas que começam engraçadas vão perdendo o humor com a repetição incessante. Para mim, era muito difícil perceber isso! Achava que “engraçado é engraçado”, não importa o momento. A mesma piada que é bem recebida de manhã pode não ter o mesmo efeito logo antes do almoço, ou assim que a pessoa que está dirigindo errou o caminho, por exemplo.
Pessoas bem humoradas às vezes tendem a achar que tudo o que fazem é engraçado… bom, minha esposa, família e amigos já discordaram algumas vezes dessa minha percepção, rsrs!
Quando viajamos com outras pessoas, fazemos tudo mais juntos e não sobram muitos momentos para cada um ter seu espaço mais isolado. Isso por si só pode gerar um pouco mais de ansiedade e alguns atritos e ressentimentos.
Então, acredite: eu te entendo e sei que você é muito engraçado! Além disso, sei que as suas piadas e brincadeiras são sempre bem vindas e de bom gosto! Mas por via das dúvidas, avalie diminuir a frequência delas em 10 ou 15% (ou, se tiver o meu perfil, pode diminuir uns 30%, hehe). Os coleguinhas agradecem.
Tenha empatia com os locais, uma das dicas de viagem que a gente demora a entender
Já fui maltratado em viagens. Isso me incomodava mais antes, hoje em dia eu apenas dou de ombros. Às vezes, a ofensa vinha de uma pessoa que simplesmente estava de mal com a vida; nesses casos, não tem muito o que você pode fazer diferente.
Em outras situações, foi por alguém que estava levando sua vida normalmente, talvez com pressa pra chegar ao trabalho, e de repente apareceu um cidadão na frente (no caso, eu!) que ocupa um espação, faz tudo lento, pára e anda olhando o mapa no celular…
Nessas situações, minha primeira reação geralmente é de surpresa: “por quê essa pessoa foi mal educada comigo?!” Mas, depois de alguma reflexão, mesmo que não concorde com a atitude, eu consigo ao menos entender.
Você é turista, eles não. Eles estão seguindo a vida do dia a dia, indo para a faculdade ou o trabalho, atrasados para algum compromisso… e, francamente, é chato lidar com barreiras humanas o tempo todo, com pessoas que gastam horas pra fazer um pedido na lanchonete… em cidades turísticas, isso deve ser ainda mais difícil.
E tenho certeza de que, normalmente, você é bem atento a essas coisas em sua cidade: é preocupado em incomodar o mínimo possível, em falar baixo e não ser espaçoso, mas às vezes desligamos esse filtro em viagens. Pelo menos, sei que eu desligo.
Quando pensamos nessa situação pelo ponto de vista do outro, é impossível não ter mais empatia. Então, como um bom turista que é, cuide das cidades que visita – e dos seus habitantes locais – como cuida da sua. 🙂
Bruna e Manoel interagindo com crianças japonesas em Hiroshima.
Inglês ajuda bastante, mas não é essencial
Esse ponto não é pra desencorajar ninguém, muito pelo contrário. Para começo de conversa, não adianta tapar o sol com a peneira: inglês ajuda muito sim, na grande maioria dos lugares (há exceções). Não estou falando só dos Estados Unidos, Reino Unido ou Austrália; em qualquer lugar do mundo, vai ter alguém que sabe inglês. Pensa num turista alemão que vem pro Brasil: ele dificilmente vai saber português (além de um oberêgadou!), falando Alemão ele vai ter bastaaaaaaante dificuldade, mas com inglês ele achará, em algum momento, alguém que ajude. Idem em outros países, o que muda é quão fácil será achar esse alguém.
Mas não saber inglês é impeditivo? De jeito maneira! Conheço algumas pessoas que têm muito receio de viajar por causa da língua estrangeira, ou só viajam com empresas de turismo. Nada de errado nisso, claro. Só estou afirmando que não é estritamente necessário.
Bom, eu falo inglês. Aí você pode pensar “ah, é fácil o Marcos falar isso, ele não tem que passar pela situação de não conseguir se comunicar”. Ao que eu respondo: “é aí que você se engana, garotinho(a)!”. Já passei por dificuldades de comunicação algumas vezes. Dois exemplos que me vêm à cabeça:
- Hoje isso mudou bastante, mas a primeira vez que visitei a República Tcheca, em 2006, foi bem difícil achar pessoas que falassem inglês;
- Quando fui para o Japão em 2016, foi mais difícil ainda! E mesmo quem falava tinha um inglês bem arrastado e difícil de entender. Ou seja, eu e Bruna nos sentimos praticamente incomunicáveis mesmo.
Dicas de viagem: Comunicação não verbal é o que há!
Opa, aí cabe um esclarecimento importante: incomunicáveis verbalmente. Ah, glória a Deus pela comunicação não verbal! Você gesticula, aponta, arranha um dialeto estranho (um português misturado com italiano, inglês e espanhol que é a coisa mais engraçada e ridícula do mundo) e vai se virando! Tem seus perrengues, claro, mas é até divertido!
Além de mim, conheço outros exemplos bem sucedidos que usam essas dicas de viagem e o maior deles são meus pais. Depois que eu e Bruna visitamos o Japão, insisti muito para que eles fossem. Ficaram animados, só que sempre voltavam a um ponto: “mas tem o problema da língua. Você e Bruna falam inglês melhor do que a gente, não vamos conseguir”.
Bom, de tanto insistir, eles foram. Sem guia turístico nem nada, “na raça” mesmo. E não é que adoraram o país e a experiência?!
Gostaram tanto que voltaram no ano seguinte! E já declararam que querem voltar de novo.
Meus pais no Japão.
Compre moeda estrangeira de fontes confiáveis, uma das dicas de viagem muito importantes e que evita uma enorme dor de cabeça
Essa foi uma lição recente e bem amarga. Quase sempre, compramos moeda no Banco do Brasil. Não por qualquer fidelidade do banco, mas porque geralmente achamos as taxas competitivas. Com viagem marcada para o primeiro semestre de 2020 e o aumento desenfreado do dólar (ainda pré-pandemia), decidimos, pela primeira vez, arriscar comprar dólar futuro com um vendedor independente. A oferta era mais ou menos assim: pagávamos antecipado e, em troca disso, receberíamos o dólar com uma cotação bem melhor do que encontramos no mercado à vista. Parece bom demais pra ser verdade, né? Vai vendo…
Eu também achei! E a princípio, não topei. Mas eu e Bruna pesquisamos um pouco e conhecemos várias pessoas que já haviam comprado diversas vezes com essa empresa, sempre com sucesso. Como a gente se planejou e podia esperar um pouco para receber o dinheiro, e com todas as avaliações positivas, decidimos arriscar. Transferimos o nosso suado dinheirinho e relaxamos, com a certeza de que receberíamos o dólar no prazo definido.
Pois bem, aí vem a pandemia, fecha tudo, todos cancelando viagens e o capital de giro vai por água abaixo. Resumindo a história: levamos um baita cano – nós e todos os clientes que estavam na mesma situação, infelizmente – e agora é correr atrás pelas vias judiciais.
Azar e imprudência, uma combinação nada boa
Por um lado, demos um enorme azar… se isso tudo tivesse acontecido em 2018, antes da pandemia, teríamos recebido o dinheiro? Muito provavelmente, até porque a empresa vinha há anos cumprindo seus compromissos normalmente. Por outro lado, também fomos pouco prudentes, deixando o certo de uma moeda mais cara à vista pela expectativa de uma moeda mais barata a prazo.
Então o problema foi o fato de ser a prazo? Bom, foi parte do problema. Mas a outra parte foi ser uma empresa de médio porte, que não aguenta trabalhar muito tempo no prejuízo em uma crise desse tamanho. Se um banco grande fizesse esse tipo de operação, ele estaria mais preparado para arcar com prejuízos por meses a fio.
Enfim, lição aprendida, vivendo e aprendendo. Para nós, pelo menos, nada de comprar moeda de empresas pequenas ou médias (a não ser que seja à vista imediato, não aquela situação de “paga na terça pra receber na quinta”). Daqui em diante, só de empresas realmente estabelecidas, mesmo que seja um pouco mais caro. E esperamos que, como nós, você dê muita atenção a essa dica de viagem.
Planeje as finanças é outra das dicas de viagem essenciais
Veja se você se reconhece nessa situação: planeja aquela viagem dos sonhos, anota os grandes gastos – como passagens e hospedagem -, calcula um valor para alimentação e comprinhas, e pronto: tem certeza de que sabe quanto vai gastar, ou um valor muito próximo.
Quando volta, você começa a conferir o quanto gastou: um tanto em moeda, outro tanto em cartão, aquele valor que já tinha pago antecipado e…
Gastamos tudo isso?! Às vezes, a diferença entre a expectativa e a realidade pode ser assustadora.
Dicas de viagem: Não se esqueça dos pequenos gastos
Por que isso acontece? Geralmente, por pura falta de planejamento adequado, e aprendi isso na prática. É muito comum focarmos nos grandes gastos e esquecermos os menores; esses, pela quantidade, acabam fazendo muita diferença.
A gente calcula o hotel, mas esquece as taxas a pagar lá. Soma a passagem aérea e o aluguel do carro, só que esquece combustível, seguro, pedágios, uso do transporte público… anota os grandes passeios, mas ignora o valor dos pequenos. Subestimamos o quanto gastamos com alimentação, esquecemos de nos prepararmos para as lembranças que sempre trazemos pros outros, fora as pequenas compras que fazemos para nós mesmos. Se você acha que esses “detalhes” fazem pouca diferença, experimenta um dia colocar no papel cada detalhezinho e prepare-se para ficar assustado com o quanto eles impactam o valor de uma viagem.
O que eu faço hoje? Basicamente, divido as estimativas de gasto em algumas categorias:
- Passagens e hospedagem
- Alimentação
- Passeios
- Transporte (durante a viagem)
- Compras
- Lembranças
Depois, tiro um tempo para olhar o roteiro e estudar um pouco sobre esses pequenos gastos (os passeios em museus e monumentos, entradas em parques, onde precisaremos usar transporte público etc) e vou preenchendo minha planilha. Não é nada complexo e até um pouco tedioso, mas o resultado é muito bom.
Desde que comecei a fazer isso com mais detalhe, minhas estimativas passaram a ser bem mais precisas. Isso significa que consigo comprar moeda sem muito excesso ou falta (e não fico refém das tarifas absurdas dos cartões de crédito) e, em último caso, ajustar a viagem se os valores estiverem muito elevados.
Tome cuidado com o dinheiro e objetos valiosos
Não estou falando de planejamento. Aqui, o ponto e a dica de viagem são bem diretos: fique esperto(a) e proteja-se!
Nunca vivi isso pessoalmente, graças a Deus, porém já ouvi muitas histórias, desde furtos no metrô a casas arrombadas. É triste, mas o crime existe (em graus diferentes, claro!) em todo lugar. Não sou do tipo paranoico, mas não faz sentido tapar o sol com a peneira. Pequenas medidas podem ajudar a evitar problemas.
Algumas dicas de viagem para cuidar do seu dinheiro
- Dinheiro e documentos bem escondidos – isso é básico. Mas no dia a dia, é tedioso pegar e abrir a doleira, contar 3 euros e 25 centavos, devolver o dinheiro, arrumar a doleira e guarda-la novamente. Então, às vezes acabamos abandonando esse protocolo;
- Se optar por usar carteira para facilitar essa manipulação constante de moeda, deixe nela o mínimo necessário para pagar pequenas despesas do dia. Valores mais altos sempre na doleira com você (não na mochila, na bolsa etc);
- Uma opção que pode ser ainda mais segura é usar cartão de crédito, mas precisa estar bem escondido do mesmo jeito. Por causa das altas taxas e tarifas, pessoalmente, uso muito pouco em viagens;
- Tem a alternativa dos apps de pagamento por aproximação do celular. Para mim, tem problemas parecidos de altas taxas, já que a cobrança vai pro cartão de crédito. Fora a possibilidade de o celular ficar sem bateria, estragar ou até mesmo ser furtado. Pode ser uma das opções, nunca a única opção;
- Não carregue todo o seu dinheiro. Assaltos são pouco comuns na maior parte dos lugares (furtos são mais frequentes), mas não tem porque carregar no primeiro dia de viagem o valor que você só vai precisar no final. Melhor deixar no cofre do hotel;
- Além disso, guarde outros objetos importantes no cofre: esse é um ponto que negligencio muito, mas sei que estou errado. Às vezes, pensamos que o que deixamos no hotel está seguro e as ocorrências realmente são menores , mas acontecem. Conheço um grupo que alugou uma casa que foi arrombada e todos perderam laptops, celulares, eletrônicos em geral. :/
Como disse, não tem nenhuma dica extraordinária aqui. Mas fazer esse básico já diminuirá bastante as possibilidades de dor de cabeça. E ninguém viaja para ter dor de cabeça. 🙂
Quer começar uma coleção de souvenirs/ lembranças? Miniaturas são uma boa opção
Quase todo mundo traz alguma lembrancinha das viagens. Canecas, copos, moedas, imãs, camisetas, chaveiros…
Começamos com ímãs (e ainda trazemos de vez em quando), mas muitos foram estragando e o espaço na geladeira foi acabando. Já trouxe também apoios de copo de cerveja por um tempo, mas são muito frágeis e não achei uma boa forma de expo-los.
Além disso, já comprei camisetas, algumas canecas, muitos chaveiros… todas opções interessantes, mas que não me cativaram por um motivo ou outro.
Até que, em determinado momento, decidi comprar uma miniatura e achei legal! Não ocupa muito espaço (mais ou menos, vamos chegar lá) nem estraga, é bonito de mostrar… não foi algo que planejei no início, mas logo percebi que seria uma ótima opção pra nós, e assim foi. A coleção foi crescendo e paramos de comprar outros tipos de lembrança (exceto os ímãs, eventualmente). Hoje, nossa coleção tem umas 60 miniaturas de várias partes do mundo e está espalhada por toda a casa!
E aí, volto à questão do espaço. Antes de termos filhos, era bem mais fácil, rsrs. Elas ficavam todas na sala, no armário abaixo da TV. Era lindo! Aí veio o Martin e o resto vocês imaginam, sem chance de mantê-las ali, baixinhas, ao alcance dos dedinhos nervosos. Nossa intenção é comprar um móvel ou prateleiras para guardar e expor todas juntas.
PS – outra ótima opção e coleção que deixei por último porque acho que não é tão comum: colheres. Essa é a coleção dos meus pais, eles adoram e minha mãe, prendada que é, fez um arranjo lindo para deixa-las à vista. Nunca comprei pra mim porque uma coleção é suficiente, mas sempre trago pra ela quando viajo. Se não colecionasse as miniaturas, colheres seriam minha segunda opção.
Os bons momentos marcam muito mais, outra das dicas que viagem que a gente vai aprendendo aos poucos
Viajar é muito bom, mas tem seus estresses e aborrecimentos. Nem tudo acontece como esperado, você toma multa de trânsito, um hotel fica abaixo das expectativas, o contato prolongado com as pessoas aumenta as sensibilidades e gera uns arranca-rabos… nada disso surpreende, mas no momento em que acontecem, incomodam bastante. Aí você pensa: “nunca mais viajo com essa pessoa, ou pra esse lugar”, ou “nunca mais alugo carro!”. Já pensei muitos “nunca mais” como esses, rsrs.
Mas o tempo faz milagres. Você volta, passam algumas semanas e, ao pensar sobre a viagem, nada mais parece tão ruim. Coisas que aborreceram agora são motivo de risada, as discussões pessoais parecem até meio sem sentido, de tão pequenas que foram. Por outro lado, os bons momentos são amplificados. De repente, aquela trilha nem foi tão legal no momento, mas ao ver as fotos e relembrar dela, vem um sorrisão no rosto. O passeio de barco foi um perrengue, você morreu de frio… mas te levou pra um lugar que gerou memórias tão gostosas que você até faria de novo sem problema.
E no final das contas, é isso que geralmente acontece. As coisas ruins parecem diminuir de tamanho e o contrário acontece com as coisas boas. Lembrar disso nos dá até uma perspectiva diferente: 15 dias com alguns aborrecimentos viram anos e anos de memórias maravilhosas.
O que me leva ao último ponto…
Daniel, Manoel, Bruna, Dani e Cida achando graça da vida no metrô de Paris. 🙂
Viaje!
A última das minhas dicas de viagem é fácil: quanto mais você viaja, mais quer viajar! Pra perto, pra longe, sozinho, com família e amigos… enfim, é bom demais! Você aprende muito, amadurece e cria experiências memoráveis que vai carregar carinhosamente para o resto da vida. Pense sobre qualquer viagem que você fez, qualquer uma: passou por algum momento ruim? Provavelmente. Consegue lembrar de algo que te faz sorrir nesse instante? Tenho certeza. Então continue a cultivar esses momentos. 🙂
Eu e Bruna em frente ao Arco do Triunfo, em Paris.
Ficou com alguma dúvida, acha que esquecemos algumas dicas de viagem importantes? Fale aqui nos comentários ou entre em contato conosco. Conheça também o nosso perfil no Instagram para saber das últimas novidades. 🙂
Amei as dicas e já vi que tenho MUITO a aprender e inserir nas minhas viagens.
Minha dica favorita é a de sair do roteiro óbvio. Aprendi isso quando Lennard e eu ficamos em Pianillo pra visitar a Costa Amalfitana “on a budet” e tivemos férias incríveis fora da muvuca de um destino tão popular no feriado da Páscoa. Também foi lá numa fazendinha que nem nome tem no google maps que tivemos a melhor refeição da nossa vida! Se cabe na viagem, em cidades grandes tenho procurado fazer já no primeiro dia um Hop on Hop Off pra identificar quais são os pontos que realmente quero ver, invisto mais 1 a 2 dias em revisitar esses pontos com calma e depois salvo mais uns 2 dias pra tentar andar a toa ou sair do roteiro padrão.
Também vou correr pro Hoptale tentar documentar algumas coisas antes que eu esqueça, como o Bors Gastro Bar em Budapeste, que me fez voltar 3 vezes em 5 dias pra comes sopa num clima de 25 graus!
Animada pela parte 2 🙂
Oi Rê! Nossa, essa sua dica é MUITO verdade! Muitas vezes ficamos tão engessados nos roteiros “padrão” que não nos damos chance de viver experiências incríveis. Quero todas as infos dessa fazendinha pra já deixar na minha pastinha de planos pro futuro! Essa ideia do ônibus hop on hop off tb é excelente. Fizemos isso em Budapeste e foi muito bom pra conhecer melhor a história e ver um “geral”, depois voltamos nos pontos que gostamos mais, como vc disse. Aliás, que cidade maravilhosa, né? Obrigada pelas dicas! Beijos